O festival se inicia com a mostra profissional no Recife, entre 19 a 23 de setembro, e conta com o filme e a ação performática Pela nossa pele, da israelense Yael Karavan e da portuguesa Rita Vilhena. Além dele, Janaína Leite traz Stabat Mater, remontando a história da Virgem Maria em uma palestra-performance. O circuito Recife encerra com Poeta preto, uma colaboração de Fábio Pascoal com a Trupe Veja Bem Meu Bem. As apresentações acontecem tanto no Teatro Hermilo Borba Filho, como no Museu de Arte Afro Brasil Rolando Toro (Muafro Recife).
Em Caruaru, a programação se inicia no dia 24 de setembro com o espetáculo de dança contemporânea Lavagem, da carioca Companhia Rec. Em seguida, temos os recifenses Transpassar, do grupo Agridoce, e Estudo nº 1, do Magiluth. Looping: Bahia overdub, de Felipe Assis, é uma das promessas do festival devido a sua proposta inusitada: o projeto pretende buscar na cidade atores e não atores para integrar o espetáculo.
O circuito Caruaru se estende até o dia 30 de setembro e conta, ainda, com a oficina de ecoperformance de Gabi Holanda, no Alto do Moura. Além dela, a artista Odília Nunes promove uma ação continuada para a rede pública: pela manhã, espetáculos para os alunos, à tarde, oficina de capacitação para os professores de arte.
Comemorando 41 anos, o mote para esta edição nasce a partir do texto A sobrevivência dos vagalumes, de Huberman. Pautados nessa premissa e na sobrevivência do que tem luz e do que reflete a intensa produção artística, o Feteag busca sua luz própria depois de tantas mudanças devidas à pandemia. “Com 41 anos, é hora de a gente renascer, recomeçar a contar essa história. É um marco importante”, conta Fábio.
TANIT RODRIGUES é jornalista em formação pela Unicap.