Cobertura
Teve greve, e espetáculo também
A despeito de contratempos e do público menor, o Fasp não foi tão atingido pela paralisação dos caminhoneiros, apresentando programação cênica de qualidade, mesmo quando precisou improvisar
TEXTO Olívia Mindêlo
29 de Maio de 2018
Público de Corumbá ao redor de palhaço do Circo Medellín, da Colômbia
Foto André Patroni/Fasp 2018/ Divulgação
Se no início do Festival América do Sul Pantanal (Fasp), a paralisação dos caminhoneiros inviabilizou a encenação da peça Kartas de uma bonéka viajante, da Cia. do Abração (PR), no último dia do evento (27/5) o mesmo contratempo foi driblado pelo improviso de outros artistas.
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Cobertura
Aos Guarani Kaiowá
Apresentações do grupo de rap Brô MCs e do espetáculo 'Mborahéi Rapére – Pelas trilhas do canto' no festival deste ano mostram como o palco é um lugar importante de resistência indígena
TEXTO Olívia Mindêlo
27 de Maio de 2018
Kaiowás de acampamento de Douradina (MS) apresentaram com o Veraju um musical de cantos indígenas
Foto Eduardo Medeiros/Fasp/Divulgação
Das questões postas em cena pelo Festival América do Sul Pantanal (Fasp), a indígena mostra-se fundamental, ainda mais quando a programação emerge sob o tema Cultura e cidadania sem fronteiras. No Brasil, o Mato Grosso do Sul está entre os estados com maior quantidade de povos originários, apesar do massacre histórico de etnias como os Guarani Kaiowá, até hoje em luta para permanecer em seu território
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Com a América do Sul, sem fronteiras
Festival realizado na região do Pantanal, no Mato Grosso do Sul, é a prova de que fronteiras culturais são maiores e mais fluidas do qualquer barreira geográfica
TEXTO Olívia Mindêlo
25 de Maio de 2018
Fabio Kaida (MS) e sua harpa invocada
Foto Fasp2018/Divulgação
Fronteira, eis uma palavra para Corumbá, situada no coração do Pantanal, Mato Grosso do Sul. Soa óbvio afirmar isso, mas não se trata de uma questão meramente cartográfica, já que a Bolívia fica a cerca de 10 km daqui. Na cidade sul-mato-grossense onde agora acontece o 14º Festival América do Sul Pantanal (Fasp), a ideia de fronteira revela-se por toda parte – e toda parte vive aqui
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Do Recife para o Pantanal
Entre os dias 24 e 27 deste mês, a Continente estará em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, para cobrir um festival que reúne a exuberância cultural da região e de 10 países sul-americanos
TEXTO Olívia Mindêlo
22 de Maio de 2018
O grupo Brô MCs, que reúne indígenas Guaranis Kaiowá, está na mesma noite do show de Criolo (SP)
Foto Divulgação
Desde que foi criado, o Festival América do Sul Pantanal (Fasp) faz jus à exuberância cultural, histórica e natural da região que o abarca. Com geografia privilegiada, o Pantanal congrega e irradia expressões múltiplas da cultura sul-mato-grossense e sul-americana, que se encontram nos próximos dias neste festival único
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