Desde 2018, o longa foi exibido em salas de cinema de todo o planeta, fazendo parte de festivais como o BFI London, International Film Festival Rotterdam e o Scream Singapore. A violência elevada à máxima potência em O clube dos canibais carregou consigo discussões sobre a situação sociopolítica do Brasil no ano de uma eleição histórica.
"Passamos 2018 viajando com ele, e foi um ano de muita turbulência política. Havia o medo do governo Bolsonaro assumir, e, com a eleição, houve o baque. Por onde circulei, deu pra sentir que o mundo estava em choque com o que estava acontecendo no Brasil. É curioso que ainda existe uma imagem construída de uma certa conciliação social, do Brasil como um país que não é racista, com o mito da miscigenação. Mas, através da arte que está saindo do país, o público internacional está começando a entender o quanto é podre nossa construção enquanto sociedade”, opina Guto Parente.
VICTOR AUGUSTO é estudante de jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco e estagiário da Revista Continente