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Morre o cineasta Silvio Tendler, aos 75 anos

Um dos maiores documentaristas do país, o artista carioca, que faleceu nesta sexta-feira (5), realizou mais de 70 filmes e 12 séries televisas

05 de Setembro de 2025

Foto Xeno Veloso/Divulgação

Morreu, aos 75 anos, nesta sexta-feira (5), o cineasta Silvio Tendler. Um dos maiores documentaristas do país, ele enfrentava uma neuropatia diabética e foi vítima de uma infecção generalizada.

"Hoje, a Caliban se despede de seu fundador, o documentarista, utopista e admirador da vida, Silvio Tendler. Ele partiu aos 75 anos, após 57 de dedicação ao cinema nacional. Silvio deixa uma filha, um neto, mais de cem obras, incontáveis amigos, centenas de ex-alunos, uma legião de fãs e a semente da justiça social plantada em todos nós", postou, no Instagram, sua produtora, Caliban Produções Cinematográficas.

Nascido em 1950, Silvio foi um documentarista, professor e historiador brasileiro. O “cineasta dos sonhos interrompidos" iniciou sua trajetória nessa arte ainda jovem, em meados da década de 1960. Desde então, passou a realizar filmes, especialmente biográficos, abordando a vida de personalidades da política e da história brasileira.

No início da carreira, Silvio trabalhou como assistente de direção de Paulo Alberto de Barros e realizou seu primeiro filme, sobre a Revolta da Chibata. Em 1969, começou a cursar Direito na PUC Rio, mas interrompeu os estudos, ao exilar-se no Chile em 1970, onde passou a se dedicar ao cinema. Dois anos depois, mudou-se para Paris, onde especializou-se em cinema documental.

Em 1976, Silvio retornou ao Brasil e passou a produzir seu primeiro filme, Os Anos JK - Uma Trajetória Política, lançado em 1980. Também começou a lecionar Cinema e História na PUC Rio. Nos anos seguintes, lançou O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981) e Jango (1984). Ainda na mesma década, criou a sua produtora, Caliban Produções Cinematográficas, dedicada a biografias históricas. Em 1986, contribuiu para a Fundação do Novo Cinema Latino-americano, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano e do Comitê de Cineastas da América Latina.

Tendler lançou documentários sobre Castro Alves, Glauber Rocha, Carlos Marighella, Milton Santos, Oswaldo Cruz e Tancredo Neves. Foi Secretário de Cultura e Esporte do Distrito Federal entre 1995 e 1996, e recebeu a Medalha JK do Ministério da Cultura em 2003. Produziu e dirigiu mais de uma centena de obras entre curtas, médias, longas-metragens e séries.

Morreu, aos 75 anos, nesta sexta-feira (5), o cineasta Silvio Tendler. Um dos maiores documentaristas do país, ele enfrentava uma neuropatia diabética e foi vítima de uma infecção generalizada.

"Hoje, a Caliban se despede de seu fundador, o documentarista, utopista e admirador da vida, Silvio Tendler. Ele partiu aos 75 anos, após 57 de dedicação ao cinema nacional. Silvio deixa uma filha, um neto, mais de cem obras, incontáveis amigos, centenas de ex-alunos, uma legião de fãs e a semente da justiça social plantada em todos nós", postou, no Instagram, sua produtora, Caliban Produções Cinematográficas.

Nascido em 1950, Silvio foi um documentarista, professor e historiador brasileiro. O “cineasta dos sonhos interrompidos" iniciou sua trajetória nessa arte ainda jovem, em meados da década de 1960. Desde então, passou a realizar filmes, especialmente biográficos, abordando a vida de personalidades da política e da história brasileira.

No início da carreira, Silvio trabalhou como assistente de direção de Paulo Alberto de Barros e realizou seu primeiro filme, sobre a Revolta da Chibata. Em 1969, começou a cursar Direito na PUC Rio, mas interrompeu os estudos, ao exilar-se no Chile em 1970, onde passou a se dedicar ao cinema. Dois anos depois, mudou-se para Paris, onde especializou-se em cinema documental.

Em 1976, Silvio retornou ao Brasil e passou a produzir seu primeiro filme, Os Anos JK - Uma Trajetória Política, lançado em 1980. Também começou a lecionar Cinema e História na PUC Rio. Nos anos seguintes, lançou O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981) e Jango (1984). Ainda na mesma década, criou a sua produtora, Caliban Produções Cinematográficas, dedicada a biografias históricas. Em 1986, contribuiu para a Fundação do Novo Cinema Latino-americano, Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano e do Comitê de Cineastas da América Latina.

Tendler lançou documentários sobre Castro Alves, Glauber Rocha, Carlos Marighella, Milton Santos, Oswaldo Cruz e Tancredo Neves. Foi Secretário de Cultura e Esporte do Distrito Federal entre 1995 e 1996, e recebeu a Medalha JK do Ministério da Cultura em 2003. Produziu e dirigiu mais de uma centena de obras entre curtas, médias, longas-metragens e séries.

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