Notícias

‘A Rua é Nossa’: A força do feminino

Tradição junina Acorda Povo, de Mestra Ana Lúcia, ganha lançamento de obra audiovisual dirigida por Rui Mendonça

10 de Setembro de 2024

Mestra Ana Lúcia comanda o festejo popular que agora ganha registro audiovisual

Mestra Ana Lúcia comanda o festejo popular que agora ganha registro audiovisual

Foto Zé Diniz/Divulgação

A tradição junina do Acorda Povo é tema do filme A Rua é Nossa - Acorda Povo da Mestra Ana Lúcia, que ganha dois lançamentos no mês de setembro: dia 10, às 16h, na Escola Sagrado Coração de Jesus, no bairro do Amaro Branco, onde vive a Mestra, e dia 16, às 18h, no Centro Cultural Bongar, na Comunidade do Xambá.

O Acorda Povo é parte de uma memória popular que envolve rituais, cerimônias, mobilização da comunidade e festa. Trata-se de uma procissão festiva, musicalizada com coco de roda, que, desde a década de 1960, toma conta das ruas de Olinda. Seu objetivo é “acordar o povo” para a vigília de São João. Para isso, as pessoas caminham e cantam, carregando o santo pelo bairro do Amaro Branco.

Durante cerca de 30 minutos, o filme permite ao espectador imergir num mundo noturno de sensações, de música e devoção, de fogo e água, trazendo uma experiência sinestésica, guiada pela música e pelas imagens. O filme é dirigido por Rui Mendonça, que tem experiência na direção de documentários relativos à cultura popular, e que lançou, no último festival Cine PE, seu primeiro longa, Estação Janga-Lua (O Segundo Mundo do Rádio, que tem como protagonista também um dos nomes principais do coco de roda pernambucano, Mestre Zeca do Rolete. 

O projeto conta com incentivo do Funcultura, através da Fundarpe, Secretaria de Cultura de Pernambuco e Governo de Pernambuco.

SERVIÇO
Lançamento do filme A Rua É Nossa - Acorda Povo da Mestra Ana Lúcia
Quando: Terça (10), às 15h, e 16 de setembro, às 18h
Onde: Escola Sagrado Coração de Jesus (Rua Frei Afonso Maria, Amaro Branco) e Centro Cultural Bongar (Comunidade do Xambá)
Horário: 15h
Entrada gratuita

veja também

Galo de Souza expõe 30 anos de grafite

Morre, aos 65 anos, Ciano Alves

Animage: o que há de mais atual na animação mundial