[Música] Dance fever
O novo disco de Florence + the Machine vai do indie pop à dance music
TEXTO Revista Continente
05 de Setembro de 2022
'Dance fever' foi descrito por Welch como “um conto de fadas em 14 faixas”.
Imagem Reprodução
Em seu quinto álbum de estúdio, o grupo britânico Florence + The Machine apresenta tanto uma instigante convergência de sonoridades, do indie pop à dance music, passando por uma referência direta a Iggy Pop, como uma proposta estética que passeia por influências do século XIX, entre elas Drácula, de Bram Stoker, e elementos folclóricos da Idade Média. Dance fever foi descrito pela vocalista e principal letrista Florence Welch como “um conto de fadas em 14 faixas”. Florence sabe bem como criar atmosfera com suas letras, vide o que já fez nos discos anteriores. A segunda música, Free, começa com o verso “Às vezes me pergunto se eu deveria ser medicada” e segue com “Estou em chamas e tentando não mostrar” e é tão dançante quanto Choreomania e My love. Já Prayer factory e The bomb são convites melódicos mais intimistas. O término com Morning Elvis, com um arranjo de cordas e coro, se encaixa bem na experiência sonora propiciada pelo álbum.