Curtas

Últimos dias para conferir Jaildo Marinho no IRB

Obra de mármore com duas toneladas é carro-chefe da mostra

20 de Outubro de 2023

O artista Jaildo Marinho

O artista Jaildo Marinho

Foto: Divulgação

Uma escultura de mármore de duas toneladas se exibe como anfitriã da exposição Natureza Noturna e Cristalização, de Jaildo Marinho, artista plástico pernambucano natural de Santa Maria da Boa Vista que reside em Paris desde 1993. Somente por essa obra vale a visita à pinacoteca do Instituto Ricardo Brennand (IRB), na Várzea, de terça a domingo, das 13h às 17h, até dia 5 de novembro. A mostra consiste em um confronto de dimensões no qual peças maiúsculas convivem com outras de dimensões bem mais modestas.

A ambientação-instalação montada em espaço privilegiado do IRB é acompanhada por obras bidimensionais narradas para traduzir uma alegoria sobre o mistério do insondável, que se articula entre dois elementos simbólicos que se opõem e, ao mesmo tempo, dialogam: a natureza e a noite, como explicou o artista em texto de divulgação. A curadoria é assinada pelo historiador uruguaio Manuel Neves. 

Definida como um confronto de pequenas e grandes dimensões, a mostra compreende duas partes. Além da escultura de mármore, quatro quadros bidimensionais completam a primeira parte batizada de Natureza Noturna: Muro Amazonas, Jade, Manuela e Elza-Geralda. Os trabalhos integram a série Celeste, produzida por Jaildo este ano. As peças são de madeira, acrílica e PVC. A segunda parte, Cristalização, compreende uma escultura em gesso cartonado e acrílica e três quadros bidimensionais: Freijó-lilás; Freijó-jaune, Freijó-rouge, todos em acrílica sobre madeira, produzidos entre 2014 e 2017.

O artista

Conhecido e reconhecido na França, Jaildo ganhou a medalha de ouro no Festival de Mahares na Tunísia, em 1995, e o Prêmio de Escultura da Bienal de Malta, em 1999. As principais exposições incluem Derrière les Tableaux, em 2004, na Biblioteca Histórica da Cidade de Paris. Em 2005 participou da exposição coletiva no Palais de La Porte Dorée, prolongada no ano seguinte no Palais Omnisports de Paris Bercy. Em 2012, Le Vide Oblique foi realizada na Maison de l’Amérique Latine. 

No Brasil, realizou a primeira exposição individual no Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC), em 2002, e teve sua primeira retrospectiva na Pinakotheke Cultural no Rio de Janeiro em 2012. 

Serviço:

Natureza Noturna e Cristalização

Onde: Instituto Ricardo Brennand, Alameda Antônio Brennand, s/n, Várzea 

Data: até 5 de novembro de 2023 

Horário: das 13h às 17hs, de terça-feira a domingo 

Bilheteria: Inteira: R$ 50,00 | Meia*: R$ 25,00 * mediante documentação comprobatória. *Pessoas com deficiência, estudantes, professores e idosos acima de 60 anos.

 

 

 

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