É o caso da matéria de capa da primeira edição, por exemplo, que utiliza como suporte os quadrinhos – inclusive os da Marvel e os da DC Comics – para discutir questões LGBTT, não somente no universo das HQs, mas de uma maneira geral. Segundo Paulo Floro, editor da revista junto com Carol Almeida e Dandara Palankof, “os quadrinhos têm muito a dizer sobre o mundo, e o mundo tem muito a dizer sobre os quadrinhos”. Para ele, a revista surge num boom de popularidade dos quadrinhos, tanto em importância como em relevância para fomentar debates a respeito de todos os temas que permeiam o espaço contemporâneo de discussão, leis, ideias e vontades. “Os quadrinhos sempre foi algo caracterizado como infantil, foi marginalizado, censurado etc. Volta e meia está brigando por legitimidade. Como toda arte, [os quadrinhos] reflete o mundo. (…) A revista surge num 'boom' de popularidade e voltou a ser visto como algo importante para discussão”, conclui.
Além da matéria de capa, a edição #1 da revista apresenta a história de Maria Aparecida Godoy, ou somente Cida Godoy, considerada como mulher pioneira no ramo de quadrinhos no Brasil, por ser roteiristas de Drácula. Suas obras misturavam elementos do folclore brasileiro com o terror. A história da Ragu, publicação pernambucana de quadrinhos, também é abordada na revista na reportagem assinada pela editora Dandara Palankof. Nessa edição, a Plaf apresenta quatro quadrinhos inéditos de Lu Cafaggi, Raoni Assis, Renata Rinaldi, João Lin e Caio Oliveira.Serviço
Lançamento da Plaf
Sábado (2), às 15h
EV Store, Rua Conselheiro Portela, 417, Espinheiro
Entrada gratuita
http://revistaplaf.com.br/