Exposições para visitar no Recife
TEXTO Revista Continente
27 de Junho de 2023
Foto Bruno Fish/Divulgação
[conteúdo exclusivo Continente Online]
Atualizado em 27/06/2023
Está no Recife e quer opção de programa cultural? Selecionamos algumas exposições em cartaz em diferentes espaços, incluindo as que acabam de serem inauguradas ou estão em seus últimos dias.
Entre as mostras, Cerâmicatomicamente apresenta a carreira de Bruno Fish por meio de 28 obras que transitam entre pinturas e esculturas em cerâmica no Museu Murillo La Greca. Já Canto à Liberdade exibe 100 trabalhos de Montez Magno que apresentam as fases da produção do artista na Galeria Marco Zero.
As xilogravuras de J. Borges e de seus filhos também são celebradas na exposição Pelo Olhar de J. Borges na Galeria 180 Arts. Pra deixar de ser “pra inglês ver", no Engenho Massangana, Jeff Alan trabalha o reconhecimento e identificação da população negra, além de expandir reflexões contemporâneas acerca do período colonial e da colonialidade.
As entradas são todas gratuitas, com exceção do Paço do Frevo, Cais do Sertão e do Museu do Estado de Pernambuco. Confira a seguir:
A POESIA, A TRAGÉDIA E OS SERTÕES
O Murillo La Greca apresenta A Poesia, a Tragédia, os Sertões do artista plástico Silvio Zancheti, com curadoria de Raul Córdula. A exposição é composta por uma tradução intersemiótica da poesia e da tragédia por meio de pinturas sobre papel, impressões e esculturas. Em cartaz até 15 de julho.
A NATUREZA PINTA
A Arte Plural Galeria, com curadoria de Raul Córdula, exibe A Natureza Pinta de Heron Martins, que mostra o protagonismo da natureza na vida do artista, retratando a força e a beleza de pedras, árvores, flores e rios.
PELO OLHAR DE J. BORGES
A Galeria 180 Arts expõe Pelo Olhar de J. Borges, que sob curadoria de Monique Gabrielle, evidencia as obras do artista e de seus filhos, Pablo Borges e Bacaro Borges. Xilogravuras que exaltam a cultura nordestina, com trabalhos históricos, que marcam a trajetória de J. Borges e seu legado transmitido para seus filhos.
MUSEU DA CIDADE DO RECIFE - 40 ANOS EM MOVIMENTO
O Museu da Cidade exibe Museu da Cidade do Recife - 40 Anos em Movimento, homenageia os 94 bairros que compõem o Recife, distribuídos em seis Regiões Político Administrativas (RPAs). Na exposição são apresentados seis grandes fichários - sendo um para cada RPA - com fatos históricos e curiosidades sobre cada bairro, permitindo a contribuição do público para adicionar mais informações.
CANTO À LIBERDADE
Imagem: Divulgação
A Galeria Marco Zero apresenta a mostra Canto à Liberdade, do artista pernambucano Montez Magno, que demonstra o compromisso do artista com sua própria autonomia artística e vocacional com a arte. Com a curadoria de Bete Gouveia e Itamar Morgado, a mostra reúne mais de 100 trabalhos e percorre as fases da produção do artista plural e inventivo a partir de elementos importantes que ajudam a refletir a ambiguidade contida na metafísica e religiosidade. Em cartaz até julho.
CERÂMICATOMICAMENTE
Imagem: Divulgação
O Museu Murillo La Greca abre as portas para a primeira exposição solo do multi artista Bruno Fish. Com curadoria de Felipe Campelo, a mostra exibe a trajetória artística de Bruno através de 28 obras, sendo elas 14 pinturas e 14 esculturas em cerâmica, nas quais o artista trabalhou ao longo dos últimos 6 anos e que revelam as influências surrealistas e regionais de Fish. Em cartaz até 2 de julho.
RETORNO E URUCUM
Imagem: Número Galeria/Divulgação
A Número Galeria apresenta, pela primeira vez em Pernambuco, os trabalhos Retorno e Urucum da artista plástica carioca Cláudia Jaguaribe, que dão continuidade às pesquisas da fotógrafa sobre as relações humanas com a Natureza e propõem uma experiência contemporânea para a fotografia, expandindo suas dimensões em obras escultóricas. Em Retorno é exibido uma série de imagens em backlights e em Urucum a artista utiliza do azulejo como suporte que reveste três pequenos bancos. Obras disponíveis até serem adquiridas.
MEMÓRIAS DA NAÇÃO XAMBÁ
Imagem: Galeria Massangana/Divulgação
A Galeria Massangana apresenta a exposição Memórias da Nação Xambá – 20 anos do Memorial Severina Paraíso da Silva “Mãe Biu” na Fundaj de Casa Forte. A mostra homenageia o primeiro quilombo urbano do Norte e Nordeste e o segundo do país, o Terreiro Santa Bárbara. São documentos, fotografias, objetos e indumentárias que revelam a história, a memória e a resistência da Nação Xambá e do universo sagrado do Candomblé.
PRA DEIXAR DE SER “PRA INGLÊS VER”
Imagem: Engenho Massangana/Divulgação
O Engenho Massangana exibe produções de Jeff Alan que tratam das relações entre lembrança e identidade da população negra, vagando pela herança do sistema escravocrata vivido no país e elementos representativos. A mostra enaltece importantes nomes da cultura afro-brasileira, como Maria Carolina de Jesus e Machado de Assis, através da perspectiva do artista pernambucano. Em cartaz até julho de 2023.
FREVO VIVO
Imagem: Paço do Frevo/Divulgação
O Paço do Frevo atualiza parte da sua exposição permanente, em celebração aos 10 anos do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, título concedido pela Unesco. A mostra de longa duração Frevo Vivo leva os visitantes a pulsarem com o frevo através de composições, manifestações e registros, históricos ou contemporâneos, em cinco novas experiências.