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Em acerto com o presente

Instituições, antes compreendidas apenas como lugares em que se guardavam objetos “de valor”, têm sua percepção ampliada, tornando-se mais imateriais, efêmeras e inclassificáveis

TEXTO Olívia Mindêlo

01 de Agosto de 2016

[conteúdo da ed. 188 | agosto de 2016]

Um homem catava pregos no chão./ Sempre os encontrava deitados de comprido,/ ou de lado,/ ou de joelhos no chão./ Nunca de ponta./ Assim eles não furam mais – o homem pensava./ Eles não exercem mais a função de pregar./ São patrimônios inúteis da humanidade./ Ganharam o privilégio do abandono.

Manoel de Barros, no poema O catador

Houve certa vez, num pequeno município da República Dominicana, uma habitante tida por muitos como uma pessoa excêntrica. No linguajar popular interiorano, essa senhora era, na verdade, vista como a louca da cidade. A “loucura” dela consistia em andar com um saco de papel na mão, no qual havia sempre uma surpresa aos olhos de quem, entregando-lhe uma moedinha, poderia espiar o seu conteúdo. Na sua coleção impermanente e itinerante, cabia de tudo: um bicho, um bibelô de cabelo, uma pedra colorida, um brinco e até um prego; enfim, pouco importava. A cada dia, havia uma maravilha diferente que ela catava e levava à sua bolsa secreta.

O sociólogo Gilberto Freyre também tinha mania de catar coisas. Juntava rótulos de cigarro e cachaça, chapéus de palha e couro, bonecos de barro, bonecas de pano e uma infinidade de ex-votos, famosos objetos dos pagadores de promessa. Gostava ele, desde moço, de juntar ainda pedaços de casas coloniais demolidas, como traves, madeiras, tijolos e, sim, muitos pregos, antigos, enferrujados, resistentes. Esses pregos que “ganharam o privilégio do abandono”, como diria Manoel de Barros, são hoje parte do acervo do Museu do Homem do Nordeste (Muhne), no Recife, espaço idealizado por Freyre lá pelos anos 1920, quando escreveu um significativo artigo de jornal. No texto, Freyre sinalizava a ideia de um museu que fosse nosso, de um “tipo novo”; não do “outro”, mas da “gente”, da gente “luso-tropical”, nordestina. Considerando ter isso acontecido em uma época na qual museu era quase tão-somente local de relíquias intocáveis ou simplesmente ambiente para ver achados arqueológicos, a imaginação museológica de Freyre foi, e é, por muitos considerada de vanguarda – independentemente das revisões feitas hoje acerca de seu pensamento.

Um prego não é somente um prego. Nunca foi. E um museu também não o é. Pelo menos, não se resumirmos sua acepção àquele lugar dos séculos XVIII, XIX ou mesmo XX, especialista em passados empoeirados. Embora alguns espaços, particularmente em seus discursos, ainda estejam nesse momento-lugar, pensemos no tempo histórico que por ora nos ocorre… 

Imagine que, no Rio de Janeiro, várias pessoas saiam às ruas para realizar, eventualmente, uma espécie de desfile puxado por estandarte, no qual exibem um objeto pessoal do seu cotidiano, de valor afetivo, e o nome disso é museu: Museu de Cortejo, “museu-performance”, “museu-acontecimento”. Imagine que depoimentos de moradores de uma comunidade circulem através de uma “ciclotela”, de onde é possível assistir, em diferentes lugares, sua história de ocupação e resistência no território, e o nome disso é museu: Museu da Beira da Linha do Coque, no Recife. Imagine que pertences de uma população remanescente de palafitas são expostos como parte de sua história e que essa mesma população pega esses objetos emprestados quando necessita, e o nome disso é também museu: Museu da Maré, no Rio de Janeiro. Imagine que o seu coração também seja um museu, suas relações malogradas e suas lágrimas, todas dignas de acervo e exposição. É o que acontece, por exemplo, na Croácia, onde o Museum of Broken Relationships nos mostra as memórias de relacionamentos rompidos. 

Nem é preciso ir muito longe para perceber o quanto iniciativas assim têm se multiplicado, a ponto de museu ser hoje uma palavra muito mais larga do que o ideal canônico pode sustentar. Eis, portanto, um dos conceitos da cultura em forte disputa na contemporaneidade e, por isso, em constante tensão e elasticidade, capaz de alargar, ou ao menos problematizar, seus significados e seus significantes. A nós, viventes do século XXI, essa noção chega, portanto, com novas feições. Mais humanas? Talvez. Lembrando versos do poema O catador, de Manoel de Barros, mencionado na epígrafe, “catar coisas inúteis garante a soberania do Ser./ Garante a soberania de Ser mais do que Ter.”

SER OU NÃO SER
A história dos museus remete ao colecionismo privado, que ganhou direcionamentos institucionais na modernidade. Ao longo do tempo, diversificaram-se seus arranjos e olhares. Falando de senso comum, poderíamos dizer que as ações museológicas contemporâneas se tornaram múltiplas, a ponto de estarem anos-luz daquilo que convencionamos, um dia, chamar museu, palavra cuja tradição imprimiu a imagem de um lugar “sisudo”, “conservador”, “parado no tempo”. Se é certo que algumas instituições mais convencionais ainda guardam certa similaridade com esses rótulos, reforçando alguns estereótipos do campo, e mantendo sua relevância social, também o é que tal acepção histórica está longe de dar conta da complexidade de uma categoria que se manifesta de forma cada vez mais dinâmica pelo mundo afora. E não importam quantas versões de “colecionismo” e coleções se apresentem – caso se apresentem.

Mesmo se observarmos a definição oficial de museus defendida pela Recomendação Unesco (documento de 2015) e utilizada pelo Icom – Conselho Internacional de Museus, servindo como parâmetro para a comunidade internacional, teremos dificuldade em chegar a um consenso sobre o que é museu hoje – sobretudo se levarmos em consideração alguns exemplos mencionados acima. Segundo o Icom, “um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberta ao público, que adquire, conserva, pesquisa, comunica e exibe uma herança tangível e não tangível da humanidade e seu meio para fins de educação, estudo e entretenimento”. Essa borda conceitual e consensual sofreu alterações ao longo do tempo, ampliando seu escopo, mas existem museus atuando fora dela, o que torna essa definição algo tão limítrofe quanto a pergunta “o que é arte?”. Só para começar, há museus impermanentes, temporários; há museus com fins lucrativos; e há museus atuando sem um acervo fixo ou para um público muito restrito, embora acredite estar a serviço de toda a sociedade. 

Segundo Carlos Brandão, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia ligada ao Ministério da Cultura (MinC), o Brasil também adota a definição do Icom, que contempla desde os museus tradicionais, como o da República ou o Histórico Nacional – ambos sob gestão do Ibram, no Rio de Janeiro – até instituições cuja atividade está em parques, casas particulares ou lugares menos usuais. Carlos Brandão (leia entrevista com ele na página 46) reconhece, contudo, que mesmo tendo o conceito do Icom se modificado ao longo do tempo, abarcando as transformações sociais, ainda há, seja por exigências de normatização ou funcionamento dos espaços, experiências, digamos assim, fora da “caixinha”, mas sem deixar de ser pontos de memória a serviço de uma comunidade.

O caso da senhora da República Dominicana que abre esta reportagem, por exemplo, foi contado por Brandão, ao lembrar a visita que fez ao país da América Central. “É ou não é um museu?”, indagou, animado, sobre a senhora e sua ação performática. “Para mim é, mas se encaixa na categoria museu? Não. A categoria ‘museu’ está numa lei. Então, a gente sempre se questiona, porque, na verdade, na minha concepção, aquilo era um museu, mas se você for olhar pela definição, não vai se encaixar. Não tem acervo permanente, não tem uma série de critérios que a gente usa… Mas percebe como essa definição de museu está sempre em perigo, sempre sendo questionada?”, problematizou ele, vendo de forma positiva a celeuma.

O historiador Francisco Sá Barreto, coordenador da graduação de Museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acredita que museu é uma palavra complicada, por conta da tradição, do lugar que ocupa. “Geralmente, é atrelada ao tradicional, ao velho, ao adormecido, e, em sua renovação, transformou-se num grande mercado de entretenimento”, analisou ele, referindo-se a iniciativas de um “circuito turístico global”, como o Louvre, o Guggenheim ou mesmo o recém-inaugurado Museu do Amanhã, no Rio. O museólogo e poeta Mario Chagas, por sua vez, não vê a palavra museu como uma questão, e sim o uso que se faz dela. “Há uma conexão tão forte dessa palavra com a poesia, que não vejo nenhum problema; o problema é a ideia que estão alimentando de museu. Qual é essa ideia? Temos que ocupar essa palavra, nas universidades, nas instituições, transformar práticas e ideias a ela vinculadas”, defendeu Chagas, professor da UniRio – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e funcionário do Ibram, onde atua particularmente na gestão do Museu da República (RJ).

ORIGENS E MITOS
Na mitologia greco-romana, Museu é o nome dado a uma figura cuja história permanece um tanto obscura, mesmo em publicações populares no assunto, como O livro de ouro da mitologia – História de deuses e heróis, de Thomas Bulfinch. O autor registra apenas que se trata de um personagem cuja tradição aponta como filho de Orfeu, arquétipo ligado à música. A Museu, por sua vez, “são atribuídos poemas sacros e oráculos”. Também nos conta Bulfinch sobre Memória, ou Mnemósine, deusa que teve com Júpiter as filhas Musas, deusas do canto e da memória. Diz o mito que cada uma tinha um encargo especial, seja na literatura, na ciência ou nas artes. Não é à toa que, no site www.museus.art.br, “a palavra museu, de origem grega, significa ‘templo das musas’, e já era usada em Alexandria para designar o local destinado ao estudo das artes e das ciências”. No geral, dá-se ao termo esse sentido, remetendo a um lugar, o “templo das musas”, e não ao semideus, embora perpasse aí uma matriz cultural comum.

Seja qual for a origem da palavra, o arcabouço histórico-mitológico ainda se faz presente e enseja aquilo que persiste no mundo dos museus, a despeito das mudanças: a sacralidade. O caráter sagrado se perpetua e está na base da tradição desde que os museus passaram a ocupar uma centralidade social entre os séculos XVIII e XIX, na Europa. Na verdade, segundo escrevem os historiadores Cláudio Umpierre Carlan e Pedro Paulo Funari, no artigo Patrimônio e colecionismo: algumas considerações, essa história vem de antes. De acordo com os autores, a ideia de patrimônio nasceu em Roma, remetendo a “tudo o que pertencia ao pai”, um acúmulo de valor aristocrático e privado. Na Idade Média, entrou em cena a Igreja Católica e seus bens de valor divino – e tão logo o culto aos santos e a valorização das relíquias cristãs se popularizariam.

No Renascimento, a ideia de guardar, preservar, recuperar e colecionar objetos “de valor” vem somar sentidos à noção de acúmulo, e o colecionismo passa a virar moda entre os mais abastados e, antes de se tornar hobby, “foi a primeira expressão de uma hierarquia política, econômica e social”, como pontuam os autores. Entre os reis, ter coleções foi, junto ao status, uma forma de recuperar o passado romano, identificando-se com ele. E então também vieram as coleções numismáticas (moedas) e, no século XVIII, as primeiras expedições arqueológicas pelo mundo. As coleções de história natural, muitas de cientistas independentes caçadores de borboletas e insetos, também surgem com tal processo. Nesse contexto, nascem os primeiros museus: o Britânico, na Londres de 1753, e o Louvre, na Paris de 1793. O Louvre, aliás, é considerado o primeiro museu público da história, nascido com os ideais libertários da Revolução Francesa, embora seu espaço tenha servido à monarquia, como palácio dos reis da França.

“Os museus cumprem uma agenda importante no projeto de modernidade. Eles reforçam o poder do Estado, da escola, das instituições de um modo geral”, afirma Francisco Sá Barreto, lembrando que o Louvre recebe hoje, por ano, mais visitantes do que todos os museus brasileiros juntos. Dados da própria instituição parisiense revelam estes números: mais de 9 milhões de visitas anualmente.

DAS MUDANÇAS
De acordo com o coordenador do curso de Museologia da UFPE, há fatalmente a ideia do novo entre os museus, pois existiu um “grande campo” investindo no projeto de mexer no seu conceito, em especial nos anos 1970, quando vários agentes e instituições procuram romper com essa noção tradicional. “O grande problema é que as iniciativas se mantiveram excessivamente concentradas no aparelho. Mesmo ecomuseus e museus comunitários mudaram a tipologia, mas conservaram o museu como uma entidade. A instituição é a questão, é preciso discutir essa estrutura e a lógica de produção do bem cultural”, assinala o historiador, para quem a Antropologia – matriz da grade curricular do curso da UFPE – é uma chave para a “reflexão crítica sobre a cultura”.

Mario Chagas reconhece que ainda existe um apego à institucionalização dos museus. “Mas há também uma experiência de desterritorialização, de deslocamento, que propicia outras visões”, contrapõe. Para o museólogo, se, por um lado, “existe uma prática celebrativa da memória do poder, apenas interessada na permanência desse poder”, por outro, existe um incentivo ao “poder da memória”, que é libertador. “É uma memória do presente, que, sem estar aprisionada, se projeta no futuro como promessa de vida. Existe essa possibilidade e tem espaço para isso”, argumenta Chagas, que passou a se envolver com a área nos anos 1970, a partir da percepção de que havia uma “museologia biófila”, comprometida com a vida, com a sua potência.

Diante disso, é preciso observar o potencial político que tangencia os museus – e a própria vida. Não por acaso, foram eles, ao longo do tempo e ainda hoje, instituições utilizadas na manutenção de uma identidade nacional, de amplo valor simbólico. Mesmo que aí exista uma gênese afetiva, coleções são tudo, menos inocentes. Dentro desse contexto, contudo, os museus também passaram a ser vistos como agentes de desenvolvimento, agentes transformadores. Eis aí um dos sentidos que o “novo” nos museus tem sido trabalhado, com representações e configurações diferentes do início da sua história, embora haja, ainda nessa mesma configuração, o “novo” orbitando em torno de ideais do capitalismo cultural global, que posiciona a cultura de forma homogênea e instrumentalizada.

“Essa mudança de paradigmas museológicos ou a redefinição do que seria ‘o objeto’ do campo museológico tem se dado ao longo da história dos museus e da museologia, e acompanha o processo de alargamento das noções de cultura, de patrimônio cultural e de sua diversidade, que vêm sendo institucionalizadas pela Unesco e seus estados-membros, a partir das disputas pelas hegemonias epistemológicas adotadas em suas dinâmicas sociais e arranjos de poder, do ponto de vista político, econômico e intelectual”, explica a jornalista e antropóloga Vânia Brayner, atualmente em intercâmbio do doutorado em Portugal, onde desenvolve a tese Territórios de poder e de memórias rebeldes – Caminhos da sociomuseologia em Pernambuco, Brasil

MUSEOLOGIA DO SUJEITO
Entre as mudanças de paradigma às quais se referem diferentes especialistas, está a virada de perspectiva. Se, antes, tínhamos objetos como valor máximo, canonizado de um museu, hoje parece ser o indivíduo o foco da questão – até porque, como nos lembra Mario Chagas, são os seres que produzem os objetos. Mais ainda: as comunidades. Escolares, estudantis, vizinhas, ricas, pobres, de classe média. Como diz o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, uma “museologia do sujeito”. Tudo leva a crer, portanto, que estamos em um tempo de se fazer um museu “com a comunidade e não para a comunidade”, como já dizia a museóloga paulista Waldisa Rússio, nos anos 1970–1980. Que estamos num tempo em que o museu quer dialogar mais com o presente do que com o passado.

“Podemos dizer que, no Brasil, a museóloga paulista Waldisa Rússio foi a primeira a desenvolver uma produção teórica e metodológica comprometida com os processos de transformação social, mesmo sendo combatida fortemente por seus próprios pares”, lembra Vânia Brayner. “Num momento de extrema repressão das liberdades individuais e coletivas no país, Rússio não abria mão da presença dos movimentos sociais nos museus brasileiros, e vice-versa, e influenciou e continua a influenciar fortemente na formação de importantes profissionais brasileiros.” 

Nesse cenário, a Museologia Social ganhou força e adeptos, colocando-se como um dos novos parâmetros teóricos e práticos da atuação museal. Não por acaso, os museus voltam-se, ainda que às vezes só no discurso, à ideia de participação e desenvolvimento social, além de representação e diversidade. A questão da participação, atrelada ainda à noção de diversidade, agência e mudança social, é problematizada por George Yúdice, professor do Programa de Estudos Americanos da Universidade de Nova York, no artigo Museu molecular e desenvolvimento cultural. Para ele, não basta haver um discurso de inclusão, pluralidade e democracia nas instituições, mas um repensar de modelo museológico como um todo, que lide com as inevitáveis exclusões e as negociações entre as pressões capitalistas e sociais. “Dizer que é de todos não quer dizer que seja de todos”, lembra Gleyce Kelly Heitor, coordenadora pedagógica da Escola do Olhar, programa de educação do Museu de Arte do Rio (MAR). “Faz parte do processo histórico, da natureza e da ideia de museu não ser para todos. Um lugar onde poucas pessoas produzem sentido sobre muitas. O museu é o lugar da fala hegemônica; então, como construir processos contra-hegemônicos nesse contexto?”, questiona a historiadora.

Para ela, é preciso haver uma reescrita da história, uma abertura nos procedimentos institucionais, e ainda são raras as experiências que fazem isso. Mesmo assim, reconhece e reforça as mudanças, dando exemplos de memória como resistência e ativismo de museus comunitários e outras vivências, muitas vezes temporárias, seja para resistir à especulação imobiliária no Coque (PE) ou às remoções causadas pelas Olimpíadas na Vila Autódromo (RJ). Isso muda o lugar do discurso, traz outras perspectivas. “O grande desafio é repensar a representatividade, rever os lugares de autoridade e partilhar os espaços de produção de novas representações”, pontua Gleyce Kelly, para quem a articulação com os movimentos sociais produziu uma demanda por outros “lugares de fala”. 

É de comum acordo entre os especialistas que não basta o museu ser tecnológico ou até comunitário para ser contemporâneo. Que o espetáculo não garante o novo, assim como o modelo social não assegura a inclusão. É preciso considerar, como diz Gleyce, que museu “são muitas possibilidades”, cujo horizonte é estar em constante movimento de se repensar.

Continua:

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