Janeiro de Grande Espetáculos inicia nesta quinta-feira (9)
Com apresentações de música, circo, teatro e dança, a 31ª edição do festival acontece entre os dias 9 de janeiro e 2 de fevereiro
08 de Janeiro de 2025
Cena do espetáculo "Capiba, pelas ruas eu vou", parte da programação do RGE
Foto Alicia Cohim/Divulgação
Em 2025, o festival Janeiro de Grandes Espetáculos, maior evento de artes cênicas de Pernambuco, comemora os seus 31 anos aproximando a cultura da população através de mais de 100 apresentações diversas nos eixos de teatro para adultos, crianças e jovens, além de dança, música e circo. A abertura oficial acontece nesta quinta-feira (9), a partir das 19h, no Teatro de Santa Isabel, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.
No dia de estreia da maratona de espetáculos, sobem ao palco as mulheres da Orquestra Lunar, um grupo musical do Rio de Janeiro inspirado nas gafieiras cariocas que traz ao Recife o show intitulado “Orquestra Lunar e a Música Negra de Áurea Martins e Elízio de Búzios”. Através de sons que homenageiam a cultura de expressão afro-brasileira, o grupo contará com a presença de Lia do Itamaracá.
No mesmo dia, às 18h, o JGE promoverá um momento de autógrafos e apresentação com o jornalista e escritor Márcio Bastos, autor da obra Pernalonga: uma Sinfonia Inacabada (Cepe). Pernalonga foi um dos atores icônicos do grupo de teatro Vivencial, que celebra o cinquentenário de seu surgimento. Dentre os 10 homenageados dessa edição, o grupo serviu como referencial para a construção do Janeiro de Grandes Espetáculos de 2025.
"Cada edição do Janeiro, a gente traz ou alguém, ou algum grupo, como um tema de construção do festival. No caso, o Janeiro de 2025, a gente trouxe como conceito a homenagem ao Vivencial (que, depois, virou Vivencial Diversiones), porque foi um grupo importante na década de 1970, que enfrentou o golpe militar. É um grupo muito reverenciado na história do teatro pernambucano. E aí, como fez, em 2024, 50 anos, a gente achou que seria o momento ideal, não só para homenagear, mas para trazê-lo como tema principal, porque é um grupo de artistas mambembes, revolucionários. Vários outros grupos também se construíram no Brasil com o mesmo formato do Vivencial. Aqui em Pernambuco, a gente teve o Vivencial como uma fonte inspiradora para continuar a fazer teatro", afirmou Paulo de Pontes, coordenador do festival.
Depois do momento de abertura, os mais diversos artistas nacionais e internacionais se dividem nos palcos do Teatro de Santa Isabel, Apolo, Hermilo Borba Filho, Teatro do Parque, Marco Camarotti, Capiba e Fernando Santa Cruz. Com programações de diversos tipos até o dia 2 de fevereiro, os ingressos para as apresentações nesses locais já podem ser adquiridos através da plataforma Sympla.
Entre a programação (que pode ser vista completa no site do festival), estão espetáculos como Mata Sagrada, da companhia de dança pernambucana Maktub, Mostra vivencial - damas da noite uma farsa de Elmano Sancho, de Elmano Sancho - Loup Solitaire, diretamente de Portugal e shows de Martins, Almério e muitos outros.