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[Ópera] Leonor

Espetáculo composto por pernambucano será apresentado pela primeira vez em mais de 100 anos

TEXTO Revista Continente

28 de Março de 2019

De cunho nacionalista, 'Leonor' é ambientada na época da ocupação holandesa

De cunho nacionalista, 'Leonor' é ambientada na época da ocupação holandesa

Foto Peu Ricardo/Divulgação

Em 7 de setembro de 1883, estreava Leonor, a primeira ópera composta por um pernambucano, o maestro Euclides Fonseca, numa apresentação única. Mais de 100 anos depois, o espetáculo retorna em sua concepção original, que será realizada no Teatro de Santa Isabel, nos dias 28, 29, 30 e 31 de março. O projeto de resgate do espetáculo vem como uma forma de sanar esse histórico descaso com a obra e o autor, lançando luz sobre uma ópera de cunho nacionalista, ambientada na Ilha de Itamaracá, na época da ocupação holandesa. Inspirada em A lenda das mangas de Jasmim – outra relíquia esquecida da cultura popular pernambucana, produzida no século XVII –, Leonor retrata o infortúnio de uma jovem rica que se aventura no romance com um "simplório". Ao ser pedida em casamento, seu pai se opõe, devido às modestas condições do pretendente. Para contornar a situação, o rapaz se lança na guerra contra os holandeses, em busca de riqueza e glória. Num ato único, com duração aproximada de 1h, a ópera é composta para três cantores solistas, um coro de vozes mistas e uma orquestra de formação sinfônica. Os ingressos custam R$ 20 e R$ 10 (meia).

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