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[Livro] Meu peito é feito de festa

Livro autobiográfico registra os 30 anos de Paulo Braz como produtor cultural no Recife

TEXTO Revista Continente

08 de Fevereiro de 2019

Ilustração David Alfonso Suárez

Quando os anos de chumbo da ditadura militar no Brasil findaram, e as pessoas buscavam algum denodo pelo ensejo da redemocratização, Paulo Braz viajou para um congresso em Cuba. Paulo era psicólogo bioenergético, funcionário do Banco do Brasil e saxofonista. Mas encontrou, em meio às estéticas latinas e à boemia havanesa regada a rum e salsa, uma sensibilidade muito próxima à nossa, bem como uma nova vocação que acabou por reverberar em costumes de folia que já são caros ao imaginário recifense. Paulo, então, idealizou diversas festas temáticas que reconfiguram essas latinidades em algo intrinsecamente pernambucano. Seu feito mais popular é o bloco Siri na Lata, que ajudou a fundarAgora, Paulo registra os últimos 30 anos de memórias de Carnaval e produção cultural no livro Meu peito é feito de festa, lançado esta semana (6/2). A publicação reúne reflexões que o autor anotou ao longo dos anos, colagens dos cartazes das festas e depoimentos de jornalistas e artistas que frequentaram esses espaços. À venda nas livrarias da cidade.

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