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[Disco] Ladrão

Mensagens antirracistas, crítica social e religiosidade marcam o novo álbum solo do rapper Djonga

TEXTO Revista Continente

04 de Abril de 2019

Foto Divulgação

Após o sucesso de O menino que queria ser Deus, o mineiro Djonga – um dos mais influentes nomes na nova cena do rap nacional – lança Ladrão, seu terceiro disco solo (ouça aqui). Composto por 10 faixas, o trabalho aposta num discurso direcionado ao cenário atual do país, trazendo mensagens antirracistas, crítica social e religiosidade. O álbum também demonstra o amadurecimento do artista, além de fazer um resgate às suas origens. Apesar de assentado em uma narrativa pessoal, Ladrão traz uma releitura de Moleque atrevido, clássico de Jorge Aragão. A cantora Elis Regina também é homenageada pelo rapper. Na faixa Bené, ele cita o verso “viver é melhor que sonhar”, da conhecida música Como nossos pais. Sobre o título da obra, Djonga explica que, na infância, quando andava pela rua, sentia-se ladrão, mesmo sem nunca ter roubado nada. Com o passar do tempo, entendeu qual tipo de ladrão deveria ser: “Esse que busca e traz de volta pras minhas e pros meus”.


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