[Artes visuais] Amuamas
Em videoperformance, a artista pernambucana Juliana Notari interage com árvore samaúma para falar de narrativas do feminino
TEXTO Revista Continente
17 de Outubro de 2018
Juliana Notari utiliza-se do seu próprio sangue colocado em árvore para ilustrar fecundidade
Foto Divulgação
Nessa sexta (19/10), a artista visual pernambucana Juliana Notori divulga seu terceiro trabalho inspirado nas vivências amazônicas, que sentira a urgência de fazer quando visitou Belém do Pará. Sua terceira videoperformance da série Ciclo amazônico é intitulada Amuamas, e faz interlocuções imagéticas entre o objeto filmado – uma centenária árvore samaúma –, com o qual interage usando seu próprio sangue coletado, e narrativas de feminilidade cujo foco é, sobretudo, a fecundidade. A estreia do vídeo é no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam), no Recife, às 19h, onde a artista estará, também, para uma conversa com o público sobre sua obra.