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[ARTES VISUAIS] A força cromática e política de Antonio Obá

TEXTO Revista Continente

01 de Agosto de 2023

Imagem Divulgação

“Recuperar, reconfigurar e narrar imagens que podem resgatar a dignidade de um corpo que foi historicamente negado, marginalizado, comercializado, distorcido e apagado”. Com estas palavras, o artista Antonio Obá não apenas descreve o pathos do seu percurso artístico como também ratifica seu processo de confrontar arquétipos e padrões impostos pela sociedade para remover o corpo negro, igual ao seu, de um lugar de vergonha e exploração. Com textos das curadoras Diana Campbell e Diane Lima, Antonio Obá (Editora Cobogó, 2022) reúne um conjunto de pinturas, objetos e performances criados pelo artista. Repleta de simbolismo na abordagem de temas ligados à cultura afro-brasileira, à história e às tradições africanas, sua obra é, também, uma reflexão sobre apagamento e invisibilização da população negra e uma contribuição para a construção de uma memória racial, histórica e política que faça jus às complexidades e à miscigenação do Brasil.

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