[Arquitetura] Athos Bulcão, tradição e modernidade

Quem já esteve em Brasília ou visitou obras de Oscar Niemeyer traz, em sua memória visual, o trabalho de Athos Bulcão. Só na capital federal, para onde se mudou a convite do arquiteto em 1958, são cerca de 200 obras que integram arte à arquitetura – não à toa Athos é chamado “o artista de Brasília”. A exposição Athos Bulcão – Tradição e modernidade, em cartaz até o dia 28 deste mês, na Caixa Cultural, reúne 40 obras que perpassam os fundamentos criativos e signos plásticos e poéticos desse representante da arte moderna brasileira. O curador Marcus Lontra privilegiou a sua produção de murais, azulejaria e relevos, destacando a força dos seus trabalhos nos espaços públicos. A mostra se divide em seis núcleos, cada um deles com um grande mural de azulejos, acompanhado pelo seu projeto/planta e uma foto de sua aplicação no local de origem. Somadas a isso, uma instalação da fachada do Teatro Nacional de Brasília, uma seção dedicada à produção de gravuras e serigrafias, e a exibição de um vídeo-entrevista com Bulcão.