Cantando, eu mando a tristeza embora
A jornada da cantora e compositora carioca Teresa Cristina, de estrela do circuito boêmio na Lapa até se tornar a Rainha das Lives
TEXTO Débora Nascimento
01 de Dezembro de 2020
A artista Teresa Cristina
Foto MARCOS HERMES/DIVULGAÇÃO
[conteúdo na íntegra até 7/12 | ed. 240 | dez 2020]
contribua com o jornalismo de qualidade
“A tristeza é senhora
Desde que o samba é samba, é assim
A lágrima clara sobre a pele escura
À noite, a chuva que cai lá fora
Solidão apavora
Tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece
No quando agora em mim
Cantando, eu mando a tristeza embora”
Desde que o samba é samba, Caetano Veloso
“Cantar. O que mais gosto de fazer. Estamos em ritmo de desaceleração, em recolhimento. A partir das 15h, tentarei uma coisa nova aqui: vou fazer uma live pra cantar alguns sambas imprescindíveis num momento como esse. E tem é samba, viu? Aceito sugestões. Às 15h, a gente se encontra!”. No dia 16 de março de 2020, Teresa Cristina fez esse anúncio na sua conta no Instagram. A cantora e compositora carioca não poderia supor que esse post despretensioso inspiraria uma sequência de lives que entrariam para a história da cultura brasileira neste ano tão terrível para o país e o mundo.
Publicidade