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Projeto “Frevo, Capoeira e Passos” promove oficinas de dança popular

Além de ensinar técnicas e passos, oficinas buscam transmitir a história, a resistência e a relevância social das expressões culturais

02 de Julho de 2025

Mestre Tonho das Olindas é um dos professores das oficinas de danças populares

Mestre Tonho das Olindas é um dos professores das oficinas de danças populares

Foto Divulgação

O grupo Frevo Capoeira e Passo (FCEP) lança projeto de imersão nas danças populares pernambucanas por meio de oficinas gratuitas e abertas ao público de todas as idades, com atenção especial às populações das periferias da Região Metropolitana do Recife. Com duração de três meses, o projeto acontece na sede do grupo, em Olinda, oferecendo aulas com foco em manifestações culturais afro-brasileiras profundamente enraizadas na identidade pernambucana.

Em julho, desta terça-feira (1°) até o dia 15 de julho, haverá a oficina “Capoeira Angola”, com o Mestre Loy, em duas turmas: manhã (9h às 11h30) e noite (19h às 21h30). Os encontros acontecerão na sede do grupo Frevo, Capoeira e Passo, no bairro Varadouro, em Olinda-PE. As inscrições são gratuitas via link na bio do Instagram: @frevocapoeiraepasso_olinda.

Em agosto haverá oficinas de frevo e em setembro, de maracatu, com o Mestre Tonho das Olindas e com Mari das Olindas. As datas serão divulgadas em breve no Instagram do coletivo e as vagas são limitadas.

Fundado em 1985 por discípulos do Mestre Nascimento do Passo — referência na sistematização do frevo e criador da primeira escola da dança no Recife — o grupo FCEP é reconhecido por sua metodologia única e pelo trabalho contínuo de formação cultural voltado às comunidades em situação de vulnerabilidade social.

O projeto tem como pilares o acesso à cultura, a valorização da identidade pernambucana e o fortalecimento da territorialidade através da dança popular. As oficinas buscam não apenas ensinar técnicas e passos, mas também transmitir a história, a resistência e a relevância social de expressões como o frevo, maracatu, coco de roda, caboclinhos e capoeira, inserindo afirmações antirracistas e perspectivas de empoderamento coletivo.

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