Léa Freire em dose tripla no Recife
Flautista ministra oficina em Brennand, no sábado (21), e participa da sessão de exibição do documentário sobre sua trajetória, no Cinema da Fundaj, com apresentação exclusiva
20 de Setembro de 2024
Léa Freire transita entre o popular e o erudito, rompendo barreiras na música instrumental brasileira
Foto Caroline Bittencourt/Descoloniza Filmes/Divulgação
A flautista paulista Léa Freire chega, neste fim de semana, ao Recife com triplo propósito. Ela ministra uma oficina gratuita, neste sábado (21), às 14 horas, na Oficina Francisco Brennand, na Várzea, onde repassa ao público a experiência como compositora, arranjadora e instrumentista que transita entre o popular e o erudito, ressignificando a música popular brasileira e a sinfônica, passeando ainda pelo jazz. No domingo (22), a flautista participa da exibição do documentário A música da natureza de Léa Freire, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no Derby, às 16h30.
Dirigido por Lucas Weglinski, o documentário conta com as participações de Alaíde Costa, Amilton Godoy, Silvia Góes, Filó Machado, Arismar do Espírito Santo, Joana Queiroz, Erika Ribeiro, Tatiana Parra, Jane Lenoir e Keith Underwood. Após a apresentação do documentário, Léa Freire se apresenta acompanhada do violonista Filó Machado. O ingresso custa R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia).
Comparada a mestres como Villa-Lobos, Tom Jobim e Hermeto Paschoal, a flautista começou seus estudos com o Zimbo Trio. Bebeu na fonte de Camargo Guarnieri, Radamés Gnatalli, Souza Lima e do próprio Villa-Lobos. Como instrumentistas, encetou parcerias com Joyce, Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Banda Mantiqueira, Nico Assumpção, Teco Marcondes, entre outros.