Mesmo outros eventos de dimensões avantajadas ficam pequenos em comparação a este. A Comic-Con de San Diego, nos EUA, além de se concentrar em um único espaço tem, como proposta uma atenção cada vez maior ao cinema e às TVs do que às HQs. Já Lucca, na Itália, outro megaevento do gênero, agora também engloba games, além dos fumetti (gibis, para os italianos). Angoulême tem como sua maior inspiração o amor dos franceses pelos quadrinhos. O mercado editorial do país é gigante e os quadrinhos são o gênero mais lido, segundo o Syndicat National de L’Edition (SNE). Descolada de uma lógica capitalista que atrela HQs a um mercado de nicho infantojuvenil, a França se destaca pela diversidade, com editoras grandes, médias e pequenas e milhares de títulos a cada ano, para todos os públicos, idades e gêneros. Não à toa, o festival tem como maior destaque a produção autoral e não os produtos massivos da indústria, como DC, Marvel e Disney, que aqui surgem tímidos.
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