CÍCERO BELMAR
Autor de Umbilina e sua grande rival (homenagem à literatura de cordel) e Acabou-se o que era doce. Em Rosselini amou a pensão de Dona Bombom (2005), conta um pouco das tradições do Recife.
CÉLIA LABANCA
Bacharel em Direito e diretora do MAC, a escritora e curadora publicou três romances, sendo o último A noite tem razão – Uma história real quilombola. Aminta foi lançado em 2008.
CLARICE LISPECTOR
A ucraniana naturalizada brasileira estreou em 1943, com o romance Perto do coração selvagem. Durante a infância, residiu no Recife, experiência abordada em diversos textos.
DOUGLAS T. DE ALMEIDA
Autor do romance Saudade do futuro, de 1989, com o qual teve entrada ruidosa no campo literário. Com o livro, ganhou o prêmio Leda Carvalho, concedido pela APL.
FERNANDO MONTEIRO
Poeta, romancista, cineasta, estreou em 1973, com Memória do mar sublevado. Em 1974, foi premiado pela APL com a peça O rei póstumo. A cabeça no fundo do entulho foi lançado em 1999.
GASTÃO DE HOLANDA
O escritor recifense, bacharel em Direito, estudou Literatura em Paris. De volta ao país, radicou-se no Rio, onde dirigiu a editora Fontana e a revista José. Lançou, em 1975, O burro de ouro.
GILVAN LEMOS
Nascido em São Bento do Una, chegou ao Recife em 1949, com 21 anos. Publicou o primeiro livro, Noturno sem música, em 1956. Escreveu mais de 10 obras, entre romances, novelas e contos.
JOSÉ IREMAR DA SILVA
Bacharel em Teologia, tem trabalhado, desde os anos 1970, com crianças e adolescentes em situação de risco, tema abordado em O menino das ruas do Recife (2007).
JOSÉ LINS DO REGO
O paraibano protagonizou um avanço no romance regional moderno, que ganhou mais oralidade com livros como Menino de engenho, Doidinho e O moleque Ricardo (1935).
JOSUÉ DE CASTRO
Autor de Homens e caranguejos (1967) e Geografia da fome, foi médico, geógrafo e ativista. Com os direitos políticos suspensos após o golpe de 1946, exilou-se em Paris, onde faleceu em 1973.
LUZILÁ GONÇALVES
Romancista, editora e professora universitária, com mestrado e doutorado em Letras. Em A garça malferida (2002), realiza uma ficcionalização do período holandês.
MÁRIO SETTE
Fundador da Academia Pernambucana de Letras, o escritor deixou uma obra na qual o cotidiano da Zona da Mata e do Litoral estão presentes, como em A filha de Dona Sinhá (1926).
Leia também:
“Não fiz seleção por mérito do escritor, apenas pela temática”