Qual o destino dos museus?
Investigamos a museologia brasileira na internet, na pandemia, quando surgem questões sobre como equacionar a necessidade de potencializar a interface virtual com a crescente escassez de recursos
TEXTO LUCIANA VERAS
ILUSTRAÇÕES GUILHERME LUIGI
01 de Dezembro de 2020
Ilustração Guilherme Luigi
[conteúdo na íntegra nas versões impressa e digital | ed. 240 | dezembro 2020]
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Na noite da primeira quinta-feira de novembro de 2020, dezenas de pessoas aguardavam o início de Life and death in 1918, um tour especial do The Tenement Museum, de Nova York. “Junte-se a nós para uma exploração da pandemia de gripe”, dizia o convite para aquele passeio pelo legado da família Burinescu, imigrantes judeus da Romênia que viveram em um dos enxutos apartamentos do prédio na “flu season de 1918-1919, que se tornaria, até aquele momento, a pandemia mais letal na história humana”. “Entre 1853 e 1935, cerca de sete mil imigrantes e refugiados moraram neste que é um dos mais antigos edifícios do tipo no Lower East Side. Os Burinescu residiam em um apartamento de 29 metros quadrados: eram oito pessoas, dois adultos e seus seis filhos. Embaixo, ficava o seu negócio”, explicava Dolan Cochran, da equipe de educativo do museu.
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