Edição #130

Outubro 11

Nesta edição

Ilustração

Nesta edição, há variadas referências à infância, ou a manifestações artísticas diretamente relacionadas a essa fase da nossa vida. Não podemos dizer que todas elas foram deliberadamente colocadas em função do Dia das Crianças. Houve confluências, como o fato de o Festival de Circo do Brasil e o espetáculo Divinas cumprirem temporadas neste outubro. Ao lado disso, tínhamos a proposta de realizar uma reportagem que perfilasse dois importantes remanescentes da tradicional arte circense em Pernambuco, Índia Morena e Alakazam, que foram fotografados com excelência por Chico Ludermir. Juntamos, então, essa proposta de Perfil e os dois eventos da seção Palco, o que se reverteu em nove páginas editoriais de deliciosa atmosfera de picadeiro.

Há alguns meses, pensamos em publicar uma matéria que tratasse com densidade do assunto “ilustração para livros destinados às crianças”, porque tínhamos em conta o alto nível dos trabalhos desenvolvidos nesse segmento no Brasil, fossem eles de autoria de artistas nacionais ou transmigrações de qualidade. O mês das crianças, portanto, pareceu-nos inadiável nesta empreitada. E o resultado é este que apresentamos: 16 páginas dedicadas ao assunto, num trabalho de pesquisas e entrevistas de autoria de Gianni Paula de Melo.

Inevitável, aqui, mencionar o investimento feito pela Companhia Editora de Pernambuco no segmento editorial, evidenciado desde 2010, pela realização de Concurso Cepe de Literatura Infantil e Juvenil, que selecionou 12 obras, algumas delas lançadas neste mês, e cuja edição 2011 terá vencedores divulgados até o final do ano.

Ainda que de forma transversal, a infância também nos chega na reportagem que empreendemos sobre bandas marciais de música, um fenômeno característico das pequenas cidades, que continua a ser um elemento agregador de comunidades interioranas, fazendo chegar a elas um estímulo à criação artística através da música.

Uma maravilhosa conclusão a que chegamos, quando lemos e vemos esse material, é que não há barreiras entre o mundo infantil e o mundo adulto, porque mesmo nós, que já ultrapassamos os limites dessa faixa etária, podemos nos encantar com as obras para ela destinadas. É com satisfação, portanto, que vivemos a nossa criança interior.

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